terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Parar de te amar.


Há em mim uma vaga fome a que talvez chame ausência. Não sei onde ir nem com quem falar. Com você, estava seguro... Sem você, sou vulnerável... Tenho tanto e nada a dizer! Falta -me quem escute, uma voz que salte do silêncio e diga que uma hora tudo isso vaii passar. Amigos estão longe na busca constante do que os atormente. As pessoas estão ali... mas não estão; podem ser muitas.. mas são apenas corpos... nenhum transmite a segurança, o afeto! Vejo cada um na sua vida mergulhado noutro mundo que não é nosso. Me sinto num mundo estranho... sem saída. Te vejo num mundo novo, diferente do meu, um mundo que não da pra entrar, isso me da medo. Mas é um medo agradável, simples como uma dor suportável. É talvez eu realmente não consiga parar de te amar; talvez eu realmente não possa parar de te amar; ou quem sabe eu simplesmente não queira parar de te amar!

(DCR)

PS. poema antigo, escrito em 13/02/2007.