terça-feira, 30 de agosto de 2011


Na noite passada eu sonhei
Que alguém me amava
Nenhuma esperança, nenhum dano
Só outro alarme falso

Na noite passada eu senti
Braços reais me envolvendo
Nenhuma esperança, nenhum dano
Só outro alarme falso

Então me diga quanto tempo
Antes da última pessoa?
E me diga quanto tempo
Antes da pessoa certa?

A história é velha - eu sei
Mas ela continua...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


D: Tentar... Eu não aguento mais tentar e não obter resultados!

G: A vida, o amor, Deus é assim – cruel a sua forma simples...

Teve-se um minuto de silêncio, ela se deitou no sofá, acendeu um cigarro e logo as lágrimas fluíram. Duas pessoas, um mesmo sofrimento, uma esperança – a de se apaixonar um pelo outro, mas a dor de não conseguir é a que gritava mais alto.

Ele se deitou ao lado dela, o barulho da chuva ecoava pela janela. O silencio entre eles aumentava em um ritmo assustador. Na tentativa de um gesto humano, ele colocou seu braço ao redor do pescoço da moça. Com os dedos, ele passeava e brincava com as orelha que um dia beijara. Ela se virou, mas não para beijá-lo ou abraço-lo... Virou-se para olhar os olhos tristes que a fitavam. Olhos vazios, castanhos e distantes.

D: Me perdoa, eu apenas não sei o que fazer ou o que falar. Só sei que não posso ir contra ao meu coração... Infelizmente é sempre a mesma história, o mesmo drama. Dia após dia.

G: Você não tem culpa, muito menos eu. Deus sabe que tentamos... A única coisa que eu queria era te amar, como se você fosse a única pessoa do mundo a me amar. Deus sabe que eu apenas queria isso, te amar...

D: Um ultimo cigarro então? O ultimo entre nós?

G: O ultimo, e que a fumaça leve nos embora, para o nosso justo caminho – aquele mal predestinado por Deus.

D: Assim foi, e é...

G: E que assim seja!

" This morning, you wake, a sunray hits your face,

Smeared makeup as we lay in the wake of destruction.

Hush baby, speak softly, tell me I'll be sorry... "

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Antes eu pudesse matar a realidade,
A persistência enojante da mentira vivida.

Contrario a minha musa, que dizia querer matar os fantasmas e não a realidade...
Discordo totalmente, pois os meus fantasmas são meus fieis amigos.
Projeções fixas da minha vontade constante de ser quem não sou.

Os fantasmas têm esse jeito alucinante de assustar,
Mas cada susto é um choque, que me trás a vivência da pulsação ao pulsar.

A realidade é hipócrita, é fria, é sem vida.
A vida, sem a mesma.

O meu universo não se resume a um buraco negro,
Meu universo se resume a buraco de fantasias, ora doentias, ora amáveis – aconchegantes.
Meu universo é poético, surreal, de modo único a mim!

Eu sou o meu próprio buraco negro,
Eu sou os meus próprios fantasmas,
Eu sou a minha própria fantasia,
Eu sou a minha eterna agonia.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Então o inverno vem e desaparece, a partir de um espelho, como uma lágrima, que parece ser a última - fora de alguma coisa. Sim eu me pergunto, onde você está, onde você está agora? Porque as pessoas vão e vão e vão, e uma hora tudo acaba. Acaba como um trem indo, partindo, e então se perdendo no seu rumo.