terça-feira, 23 de agosto de 2011


Antes eu pudesse matar a realidade,
A persistência enojante da mentira vivida.

Contrario a minha musa, que dizia querer matar os fantasmas e não a realidade...
Discordo totalmente, pois os meus fantasmas são meus fieis amigos.
Projeções fixas da minha vontade constante de ser quem não sou.

Os fantasmas têm esse jeito alucinante de assustar,
Mas cada susto é um choque, que me trás a vivência da pulsação ao pulsar.

A realidade é hipócrita, é fria, é sem vida.
A vida, sem a mesma.

O meu universo não se resume a um buraco negro,
Meu universo se resume a buraco de fantasias, ora doentias, ora amáveis – aconchegantes.
Meu universo é poético, surreal, de modo único a mim!

Eu sou o meu próprio buraco negro,
Eu sou os meus próprios fantasmas,
Eu sou a minha própria fantasia,
Eu sou a minha eterna agonia.