quinta-feira, 7 de outubro de 2010




Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida. Nem vivi ainda, e não sou sequer promíscuo. Dum romantismo não pós, mas pré todas as coisas - um romantismo que exige sexualidade e amor juntos. Nunca consegui uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa? Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição e a estética no dia seguinte me dizem "que vergonha, que vergonha!" É... essa morte constante das coisas é o que mais dói.