sexta-feira, 26 de março de 2010

Amor maior do mundo.


Que eu seja como o que tece o pano na floresta, profundamente escondido. Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção. Que eu seja um exilado, se é este o sacrifício. Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz, solstícios e equinócios. Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima, nas árvores desenhadas no céu luminoso. Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos. Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma, para viver em abundância. Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio e que sejamos inocentes e despretenciosos. Que eu seja capaz de gratidão. Que eu saiba ter recebido a alegria, como o leite materno. Que eu saiba isso como o meu gato, no ossos e no sangue. Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor, em canções que soem como o aroma do alecrim, como todo o dia e na antiguidade, erva forte da cozinha...
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Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem! (Hebreus: 11.1)